Restaurantes a que vale pena ir (I): Robuchon au Dôme

quarta-feira, março 22, 2017


O Robuchon au Dôme é um dos meus restaurantes preferidos em Macau. Situado no 43º andar do Grand Lisboa, tem três estrelas michelin e uma vista privilegiada de Macau. Os empregados são extremamente atenciosos, a comida é excelente e os pratos parecem verdadeiras obras de arte. 

Há pessoas que acham que ficariam com fome neste tipo de restaurantes porque as porções são muito pequenas. Mas tal não poderia ser mais enganador, a verdade é que depois do pão, dos vários pratos e dos petit four que acompanham o chá/café duvido que alguém fique com fome.

Se visitarem Macau não deixem de aproveitar para passar por lá (para almoçar, reservem com pelo menos um mês de antecedência). Se vivem em Macau e ainda não experimentaram, espero que as fotografias vos convençam.

Tive a oportunidade de ir lá no meu aniversário e não fiquei desiludida. Os empregados foram muito atenciosos sem, no entanto, estarem sempre em cima de nós. O vinho demorou mais a chegar à mesa, talvez por a escolha ter sido um vinho português?



No início trazem este carrinho com vários tipos de pão para escolhermos duas ou três opções. A manteiga pode ser com ou sem sal. Aqui ficam um pouco aquém de outros restaurantes onde é possível escolher manteiga de ervas, por exemplo.



Como era o meu aniversário optamos por começar com champanhe. Eu e a minha mãe decidimos experimentar o champanhe rosé e ficamos surpreendidas com o sabor de especiarias doces, que é muito agradável.



Amouse-Bouche preparado pelo chef que não achamos nada de especial. A pipoca não conjugava de todo com o resto dos sabores na minha opinião.



Para entrada optei pelo foies gras, que estava simplesmente divinal.



A sopa era de abóbora e tinha uma textura aveludada maravilhosa. Para quem gosta, a de marisco é também excepcional e vem acompanhada de uns crocantes camarões.


Como prato de peixe escolhi as vieiras com alcachofra e espuma de grão de bico. A minha mãe optou pela massa com lagosta e achou que o meu prato era mais saboroso. Eu que nunca pensei gostar de alcachofras e não sou fã de grão de bico fiquei agradavelmente surpreendida com a combinação.



Como prato de carne, optei pelo peito de pato com castanhas. O pato não estava seco mas senti que faltava ali qualquer coisa. Fiquei com pena de não ter optado pelo porco ibérico que segundo o meu marido estava bem melhor.



Para finalizar trouxeram este maravilhoso carrinho de sobremesas. Podemos optar por três sobremesas, embora eles não sejam nada rígidos. Se estivermos indecisos e quisermos quatro sobremesas, eles não colocam qualquer problema.


Eu escolhi o folhado napolitano que é simplesmente a melhor sobremesa que eles têm (e atenção que eu não costumo gostar de folhados) e a tarte de chocolate.



Mas depois achei que ainda não estava assim tão cheia (denial, denial, denial :-p) e resolvi pedir estas farófias que eram leves e fofinhas. 



Com o chá ou café, ainda trazem este carrinho de petit fours...


Neste momento já estava completamente a rebolar mas não poderia dizer não ao macaroon. Seria um autêntico desperdício.


O restaurante tem este magnífico candeeiro na cúpula


Interior do restaurante


Interior do restaurante

Ao almoço, o restaurante tem vários set menus:
- por 688 patacas dá direito ao amuse-bouche, entrada ou sopa, um prato, queijo ou sobremesa e café ou chá; 
- por 788 patacas dá direito ao amuse-bouche, entrada, sopa, um prato, queijo ou sobremesa e café ou chá;
- por 888 patacas dá direito ao amuse-bouche, entrada, sopa, dois pratos (um de peixe e um de carne), queijo ou sobremesa e café ou chá.

O bom: a sopa, o foies gras, as vieiras, as sobremesas e a vista
O menos bom: o amuse-bouche e o pato
O péssimo: nada!

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